quinta-feira, 29 de novembro de 2012

LIRAa aponta 77 municípios com risco para dengue

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano revela que 77 municípios brasileiros estão em situação de risco para a dengue (entre as capitais, apenas Porto Velho); 375 em situação de alerta e 787 foram considerados satisfatórios. A pesquisa, que traça um panorama para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, foi realizado em 1.239 municípios, o que representa um acréscimo de 31% com relação aos participantes de 2011. No ano passado, 800 municípios realizaram o LIRAa.
Dos 77 munícipios em situação de risco no estudo deste ano, 58 realizaram o LIRAa pela primeira vez e 10 mantém a situação de risco, a exemplo de 2011. No ano passado, dos 800 municípios pesquisados, 48 foram identificados em situação de risco, 338 em alerta e 414 com índice satisfatório.
Para qualificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está repassando a todos estados e municípios brasileiros R$ 173,3 milhões. Os recursos representam 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde e são destinados ao aprimoramento das atividades de controle do vetor, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com dengue.
O montante repassado neste ano significa um acréscimo 87% com relação ao que foi transferido em 2011 e contempla todos os municípios do país. No ano passado, foram transferidos R$ 92,8 milhões a 1.159 cidades que apresentavam maior incidência da doença.
Promovido em parceria com as secretarias municipais de saúde, o LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.
Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito, sendo índice é satisfatório quando está abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti. Dos 77 munícipios em situação de risco neste estudo mais recente, 58 realizaram o LIRAa pela primeira vez e 10 mantém a situação de risco, a exemplo de 2011.
Durante a apresentação do levantamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez um alerta para que os novos prefeitos não descuidem das medidas de prevenção e controle da dengue. “Nós fazemos um alerta e um pedido para que os prefeitos municipais, nesse período de transição, não deixem de dar continuidade às ações de combate à dengue. O LIRAa  é uma espécie de fotografia da dengue nos municípios, mas o risco persiste e a ação deve ser redobrada nesse período de maior ocorrência da doença", afirmou o ministro. 
A indicação do local onde estão merece atenção no Nordeste, onde mais de 70% das larvas do mosquito se concentram em reservatórios de água. No Sudeste, mais da metade dos focos (59,2%) estão em depósitos domiciliares.
Criadouros por região:

Região
Abastecimento
de água
Depósitos domiciliares
Lixo
Norte
36,8%
25,4%
37,8%
Nordeste
73,6%
20,7%
5,7%
Sudeste
20,3%
59,2%
20,6%
Centro Oeste
31,7%
32,2%
36,1%
Sul
18,5%
34,9%
46,5%


ATIVIDADES – Nos últimos três anos, os recursos para o financiamento das ações de vigilância, o que inclui o controle da dengue,apresentaram uma evolução. Em 2010, o Ministério da Saúde transferiu para os estados e municípios R$ 1,05 bilhão, em 2011 foram R$ 1,34 bilhão e neste ano o montante previsto é de é R$ 1,72 bilhão. Esses recursos são utilizados pelos estados e municípios no financiamento das atividades essenciais para o controle da dengue, como a visita dos agentes de saúde, compra de equipamentos e treinamentos de pessoal.
Como parte das medidas de combate à dengue, o Ministério da Saúde também distribuição 450 mil exemplares (bolso e mesa) da classificação de risco do paciente com dengue. Com este instrumento, profissionais da saúde tem mais facilidade para o atendimento e orientação aos pacientes. Também foi realizada a capacitação, em larga escala, dos profissionais de saúde, por meio da estratégia “Dengue em 15 minutos”. A capacitação promove a atualização do conhecimento dos profissionais de saúde pelo ensino a distância da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNASUS).
O Ministério da Saúde também desenvolveu outras ações, como o aprimoramento da capacidade de alerta e resposta à dengue, por meio dos sistemas de vigilância e monitoramento dos municípios para detecção precoce de surtos.  A revisão e atualização dos planos de contingência e a manutenção de estoque estratégico de inseticidas e kits diagnóstico para atendimento rápido às demandas durante o maior período de incidência da doença, são outros exemplos de medidas implementadas para o controle e prevenção da doença.
MOBILIZAÇÃO - A Campanha Nacional de Combate à Dengue de 2012/2013 traz um novo olhar sobre a forma de lidar com a doença. Uma mensagem mais direta à população busca promover a mudança de comportamento, alertar sobre a gravidade da doença para que as pessoas eliminem os criadouros do mosquito em suas casas. 
Com o slogan “Dengue é fácil combater, só não pode esquecer”, o objetivo da primeira fase (até o final de dezembro) é mobilizar a população a praticar medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. Na segunda fase, a partir de janeiro, o foco é reconhecer os sinais e sintomas da doença e quais as principais medidas que devem ser adotadas pela população, em caso de suspeita.
A campanha educativa é dirigida a população em geral, gestores, lideranças comunitárias, empresários, movimentos sociais, religiosos, profissionais e agentes de saúde, professores e crianças As ações de comunicação do Ministério da Saúde são desenvolvidas com base em dois cenários: período não epidêmico e período epidêmico.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Quase 70% dos lares têm acesso a saneamento, água e coleta de lixo no Brasil

Quase 70% (69,4%) dos lares brasileiros tinham acesso a saneamento, água e coleta de lixo em 2011. O cenário é um avanço frente a 2001, quando a taxa era de 61,7%, mas ainda "é um quadro insuficiente", segundo a Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.
Entre os domicílios do país, 30,6% não tinham acesso ao saneamento adequado, ou 16 milhões de lares. Segundo o pesquisador do Ipea Rafael Osório, o saneamento é a grande âncora para melhoria das condições sanitárias dos domicílios.
A pior situação se encontra na região Norte, onde apenas 21,6% dos lares tinham serviço de saneamento em 2011. No Sudeste, essa taxa era de 89,3% no ano passado.
As crianças e os adolescentes são vítimas dessas más condições dos lares brasileiros. Ao todo, 4,8 milhões (10,7%) de crianças de 0 a 14 anos moravam em domicílios sem saneamento, água encanada e coleta de lixo. A desigualdade regional persiste: no Nordeste, esse percentual é de 17,2%, enquanto no Sudeste era de 3,7%.
Perto da metade (48,5%) das crianças com até 14 anos de idade (21,9 milhões) residiam, em 2011, em domicílios em que pelo menos um serviço de saneamento básico não era adequado (ou não havia abastecimento de água por meio de rede geral, ou o esgotamento sanitário não se dava via rede geral ou fossa séptica ligada à rede coletora, ou o lixo não era coletado).
Computador e internet são principais carências nos lares
Já pela posse de bens, somente 31% têm acesso a luz elétrica, computador, internet, dvd, tv e máquina de lavar. E a principal carência é o computador ou internet: 84,9% dos lares sem pelo menos um desses equipamentos, a carência era exatamente computador ou internet.
A situação de acesso é mais restrita nos nove milhões de domicílios com rendimento domiciliar per capita até meio salário mínimo. Nesse grupo, apenas 9,7% têm acesso simultâneo a luz elétrica, computador, internet, dvd, tv e máquina de lavar. Dos que não têm acesso, não há computador ou internet em 92,2% dos lares.
E as diferenças regionais continuam a persistir. Piauí é o que tem menos acesso a esses bens, somente 8,1% dos lares. São Paulo é o estado com melhor taxa de acesso, de 44,1%, que sobe para 49,6% se considerarmos apenas a região metropolitana do estado. O Rio de Janeiro é o segundo estado com maior acesso (37,6%), muito próximo do Rio Grande do Sul (37,4%).

Fonte: Cássia Almeida (cassia@oglobo.com.br) | Agência O Globo 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Relatório da ONU diz que fim da Aids é "totalmente viável"



LONDRES, 20 Nov (Reuters) - Relatório das Nações Unidas divulgado nesta terça-feira afirma que a erradicação da Aids está próxima, graças ao melhor acesso a drogas que podem tratar e prevenir o incurável vírus humano da imunodeficiência humana (HIV), causador da doença.

A meta de pôr fim à epidemia mundial de Aids não é "meramente visionária", mas "totalmente viável", diz o relatório da agência das Nações Uidas para a Aids (Unaids).

O sucesso no combate à doença na última década permitiu que se fincassem as "fundações para o eventual fim da Aids", ao reduzir a cifra de mortos e ajudar a estabilizar o número de pessoas infectadas na pandemia, assinalou o relatório anual.
No final de 2011, cerca de 34 milhões de pessoas tinham o vírus HIV no mundo.
O número de novos infectados com a doença, transmitida por sangue ou pelo sêmen durante a relação sexual, está caindo em todo o mundo. O número de novas infecções em 2011, de pelo menos 2,5 milhões de pessoas, é 20 por cento inferior ao de 2001.

As mortes pela Aids caíram em 2011, ficando em 1,7 milhão, abaixo do pico de 2,3 milhões em 2005 e do 1,8 milhão em 2010. A África Subsaariana é a região mais afetada, com quase 1 em cada 20 adultos infectados, aproximadamente 25 vezes a taxa na Ásia --há quase 5 milhões de pessoas com o HIV no Sul, Leste e Sudeste da Ásia.

"Embora a Aids continue a ser um dos mais sérios desafios à saúde, a solidariedade mundial na resposta à Aids na última década continua a gerar ganhos extraordinários na saúde", diz o relatório.

Segundo o documento, isso ocorreu graças ao "sucesso histórico" na promoção de programas em escala junto com a emergência de novas combinações de remédios para evitar que pessoas sejam infectadas e que morram da doença.

Cerca de 8 milhões de pessoas estavam sendo tratadas com drogas para a Aids no fim de 2011, um aumento de 20 vezes desde 2003. A meta da ONU é elevar esse número para 15 milhões até 2015.

Fonte: Kate Kelland – Agência Reuters

domingo, 18 de novembro de 2012

Exercício físico é melhor do que atividade intelectual para preservar a memória


Estudo sugere que treinar é fundamental para proteger o cérebro de idosos

Uma pesquisa publicada na versão online da revista Neurology aponta que praticar exercícios físicos pode ser mais relevante do que realizar atividades intelectuais quando o assunto é preservar a memória de idosos. Para chegar à conclusão, especialistas da University of Edinburgh, na Grã-bretanha, acompanharam quase 700 voluntários de 70 anos.
Pesquisas anteriores provaram que o segredo da longevidade é estar sempre ativo, tanto intelectual quanto fisicamente. Entretanto, para avaliar qual dos dois retardava mais a redução dos volumes das massas cinzenta e branca do cérebro, ligadas à memória e à cognição, foram realizadas entrevistas e exames em 691 idosos durante três anos. Os dados recolhidos eram sobre os níveis de atividade física, hobbies, entre outros hábitos.
Os resultados mostraram que as pessoas que praticavam mais atividade física foram os que apresentaram maior volume das massas cinzenta e branca no cérebro. Além disso, esses idosos também estavam mais protegidos contra lesões no órgão. Mais estudos são necessários para quantificar a diferença entre os fisicamente ativos e os intelectualmente ativos.
Com o tempo, é normal que as massas cinzenta e branca diminuam, como efeito natural do envelhecimento. Ainda assim, é possível preservar as habilidades ligadas a essas regiões com bons hábitos, como cultivar uma dieta equilibrada.

Alimentos amigos da memória

Priorizar determinados alimentos no prato é uma das estratégias recomendadas para quem quer preservar a memória. Conheça a seguir algumas opções amigas do seu cérebro:

Glicose
A glicose é o principal combustível para o funcionamento dos neurônios cerebrais. Sua deficiência pode comprometer o raciocínio e a concentração. Por isso, não fique longos períodos sem comer e consuma muitas opções integrais, legumes e frutas.
Zinco
O zinco protege os neurônios dos radicais livres, atuando na atividade neuronal, na memória e na concentração. Ele pode ser encontrado em carnes vermelhas, ovos e laticínios.
Selênio
O selênio auxilia substâncias, como a serotonina e a dopamina, na transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento cerebral. Consuma o nutriente ingerindo grãos, alho e nozes.
Ferro
Esse mineral é essencial no transporte de oxigênio para os tecidos. Com baixa oxigenação, sentimos fadiga, temos perda de memória e apresentamos dificuldade de nos concentrar. Grãos integrais, ervilha e lentinha são algumas de suas fontes.

Memória em dia: alimentos que estimulam o cérebro

Eles melhoram a concentração e ajudam a aumentar seu rendimento nos estudos.

A fisetina é uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre. Segundo o Instituto Salk, na Califórnia (EUA), essa substância vem sendo considerada fundamental para manter a memória jovem, porque sua função é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. Confira abaixo alguns nutrientes e minerais amigos do cérebro:

- Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo: Sais minerais que participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro, iogurtes.

- Vitamina E: Poderosa ação antioxidante. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Vitamina C: Famosa ação antioxidante. Presente nas sementes frescas e cruas que foram pré-geminadas, assim como na maioria das frutas
- Vitaminas do complexo B: Regulam a transmissão de informações (as sinapses) entre os neurônios, presente nas sementes e nas fibras dos alimentos integrais e proteínas.

- Bioflavonoides: São polifenois com forte ação antioxidante. Além das sementes, são encontrados também no limão, frutas cítricas, uva e nas folhas verde escuro.

- Colina: Participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Acetil-colina: Um neurotransmissor, fundamental para as funções de memorização no hipocampo. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Fitosterois: Estimulante poderoso do sistema de defesa do organismo, reduzindo proliferação de células tumorais, infecções e inflamações. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Fosfolipídeos (entre eles a Lecitina): Funcionam como um detergente, desengordurando todos os sites por onde passa. Além disso, participam na recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. Presente em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio. 

- Ômega-3: Funciona como um antiinflamatório poderoso, evitando a morte dos neurônios. Existem somente três fontes: os peixes de águas frias e profundas e as sementes de linhaça e prímula.

- Carboidratos: A glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante.

- Cafeína: É um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória. Café e chá verde.

- Triptofano: Aminoácido que atua no sono e na performance cerebral. Pode ser encontrado no leite, queijo branco, nas carnes magras e nozes.

Fonte: Marcelo Faria

domingo, 4 de novembro de 2012

Vacina da gripe reduz risco de ataque cardíaco e AVC



Segundo uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, a vacina contra gripe pode ter outros efeitos além de prevenir a infecção por vírus: diminui os riscos de doenças cardiovasculares. Os resultados foram divulgados dia 30 de Outubro no Congresso Cardiovascular Canadense de 2012.

O estudo avaliou uma série de pesquisas publicadas desde os anos 1960, que ao todo analisaram 3.227 pacientes. Metade dos pacientes recebeu a vacina, enquanto outra metade recebeu placebos. Todos foram observados ao longo de um ano. O grupo que recebeu a vacina teve uma redução de 50% no risco de doenças sofrer problemas como ataque cardíaco e AVC, mesmo em pessoas que já haviam apresentado doenças cardíacas anteriormente. Esses mesmos voluntários tiveram 40% menos chances de morrer por causa desses problemas.

Os especialistas não têm certeza sobre o mecanismo que leva à redução de eventos cardíacos, mas sugerem que a vacina previne as complicações da gripe, como inflamações, que já foram relacionadas a ataques do coração. Segundo os cientistas, esses resultados dão apoio à prática médica de sugerir a vacinação de indivíduos que tenham problemas cardíacos.

Vacina contra a gripe: o que você sabe sobre ela?
Apesar de eficiente na tanto na prevenção da gripe como na redução do risco de doenças cardiovasculares, a vacina contra gripe ainda gera muitas dúvidas e preconceitos entre a população, principalmente sobre sua eficácia e riscos. No teste a seguir, você pode checar seus conhecimentos e tirar a limpo os equívocos, com explicações do infectologista Marcos Antônio Cirillo, do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

A vacina da gripe imuniza o organismo contra resfriados?
Apesar dos sintomas serem parecidos, gripe e resfriado são coisas diferentes. "Enquanto a gripe é causada pelo vírus Influenza, o resfriado é provocado por rinovírus, que não é combatido por meio dessa vacina", explica Marcos Cirillo.

A vacina contra gripe funciona?
As chances de funcionar são muito elevadas. Se a vacina for tomada na época adequada - no outono -, tem 89% dos casos com resultados positivos.

A vacina contra a gripe é segura?
Ela é muita segura. Além de pouco prováveis, os efeitos colaterais não são graves. Os mais comuns são: dor, vermelhidão e enduração no local de aplicação, que ocorrem nas primeiras 72 horas após a vacinação. A febre como reação adversa à vacina ocorre em menos de 1% dos casos e reações alérgicas graves (anafilaxia) não são comuns. Acredita-se que as reações estejam associadas aos componentes vacinais, principalmente à proteína do ovo de galinha (que é utilizado na produção da vacina). É essencial que as pessoas que tenham história de alergia a alguma vacina, ao ovo ou a proteínas de galinha, informem ao profissional de saúde antes de receber a vacina. Raramente ocorre dor em trajetos de nervos (neuralgia), sensação de dormência (parestesia) e fraqueza muscular.

Posso ficar doente mesmo depois de tomar a vacina?
A vacina não provoca gripe, isso é verdade. No entanto, pessoas que foram vacinadas podem pegar gripe durante o tempo em que o organismo demora a produzir os anticorpos contra a doença, ou seja, no prazo de 10 a 15 dias após a vacinação. Além disto


Tem idade certa para tomar a vacina?
Todas as pessoas a partir dos seis meses de vida já devem ser vacinadas contra a gripe. O Ministério da Saúde também determina um grupo de risco, que têm preferência na vacinação por ter mais chance de contrair gripe e desenvolver complicações mais graves. Fazem parte desse grupo: idosos a partir dos 60 anos, grávidas, pessoas com problemas de coração e pulmão, diabéticos, pessoas com AIDS, profissionais que trabalham na área da saúde, entre outros.

A vacina é composta por quantos vírus?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a vacina contra gripe deve possuir três tipos de vírus Influenza (2 vírus influenza tipo A e 1 tipo B).
Através da Resolução 52/2012, de 28 de setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já  determinou as cepas de vírus que deverão compor as vacinas contra gripe que serão utilizadas no país em 2013.
A composição da vacina para gripe sazonal é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto. Segundo a Anvisa, a resolução está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul. É proibida a utilização de quaisquer outras cepas de vírus em vacinas contra gripe.
As vacinas deverão conter, obrigatoriamente, a seguinte combinação de vírus:

Vacina trivalente:
- Um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1) pdm09;
- Um vírus similar ao vírus influenza A/Victoria/361/2011 (H3N2);
- Um vírus similar ao vírus influenza B/Wisconsin/1/2010.

Vacina quadrivalente:
- Além das três cepas acima, um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.


Fontes:  MINHA VIDA -Yahoo
             Ministério da Saúde do Brasil