terça-feira, 30 de agosto de 2011

Combate ao fumo evita mortes por doenças crônicas

Apesar da redução no número de fumantes, o Brasil continua avançando em ações preventivas e política de preços dos produtos derivados do tabaco

Foto: Yahoo!Beleza e Saúde.
Existem cerca de 1 bilhão de fumantes no mundo e 10% de todas as causas de mortes são atribuídas ao tabagismo. O fumo é um importante fator que influencia no surgimento de doenças crônicas. Dentre elas, destacam-se os vários tipos de câncer, como o de boca, faringe, estômago e, principalmente, o de pulmão. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. No Brasil, foi responsável por 20.622 mortes em 2008, sendo o tipo que mais fez vítimas. Nesta segunda-feira (29), dia nacional de combate ao fumo, o Ministério da Saúde faz alerta e lembra que o Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis prevê diversas ações de combate ao consumo de cigarro.

A meta do Ministério da Saúde prevista no Plano é reduzir a proporção de fumantes na população brasileira dos atuais 15,1% para 9% em 2022. Para isso, o plano inclui ações de enfrentamento ao tabagismo, como: adequar a legislação nacional que regula o ato de fumar em recintos coletivos e ampliar as ações de prevenção e de cessação do tabagismo em toda a população, com atenção especial aos grupos mais vulneráveis (jovens, mulheres, população de menor renda e escolaridade, indígenas, quilombolas). As medidas também incluem o fortalecimento da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e, no Programa Saúde na Escola (PSE), reforçar as ações educativas voltadas para a prevenção e redução do uso de tabaco.

Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado como o país das Américas que mais vem reduzindo o número de fumantes. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, em 1989, a prevalência de fumantes era de 34,8%. Em 2003, este índice caiu para 22,4%. Segundo dados do Vigitel, pesquisa do Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, a proporção de fumantes na população brasileira das capitais caiu de 16,2% para 15,1%, com redução mais expressiva entre os homens. Além disso, entre 2007 e 2010, a freqüência de homens fumantes diminuiu em média 1,1 ponto percentual (pp) ao ano. A redução no número de fumantes teve reflexo no total de casos de câncer. Houve queda nos casos em homens jovens e uma redução de 38% da taxa de mortalidade por doenças respiratórias crônicas de 1996 a 2007 no Brasil.

“Nós tivemos esse grande avanço em função das políticas públicas que foram desenvolvidas, em relação à proibição de propagandas, campanhas educativas, as estampas de advertência nos maços. Todas essas medidas do Ministério da Saúde e parceiros fizeram com que houvesse esse recuo e hoje nós temos uma das menores prevalências de tabaco do mundo”, explica Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, do Ministério da Saúde.

Sabor disfarça potencial nocivo do cigarro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) colocou duas propostas em consulta pública que debatiam a proibição de aditivos na fabricação do cigarro e a que estabelece novas restrições na propaganda e promoção do tabaco. Ambas foram encerradas e agora as contribuições estão em análise na área técnica da Agência.
Para a secretária executiva da Comissão Interministerial da Implementação da Convenção Quadro para Controle do Tabaco (CONICQ), Tania Cavalcante, a tanto a propaganda quanto a utilização de aditivos no cigarro são formas que a indústria tabagista encontrou para atrair os adolescentes e fazer com que eles passem da fase de experimentação para a fase de fumantes efetivos.
"Existe toda uma estratégia de cerco ao adolescente, é a propaganda, é o posicionamento da embalagem nos pontos de venda, suas embalagens cada vez mais bonitas, vendidas junto com produtos que atraem jovens como bonés, headphones e outras coisas. E os aditivos para facilitar o primeiro contato”, afirma Cavalcanti.
Tentar impedir que os jovens experimentem o cigarro se tornou uma das prioridades do Ministério da Saúde para reduzir o número de fumantes. “Temos de nos preocupar e inclusive acabar com a comercialização desse tipo de cigarro que se vê por aí, com gosto de cereja, limão e chocolate. É algo que mascara o gosto do que realmente há ali, o cigarro, e acaba atraindo um público jovem para o fumo”, reforça  o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

MP aumenta carga tributária
O Governo Federal anunciou mudanças na carga tributária de alguns produtos através do Plano Brasil Maior, estabelecido na Medida Provisória 540.  Com as mudanças estabelecidas na MP, a carga tributária sobre o produto poderá subir dos atuais 60% para 81% – um avanço no combate ao tabagismo no país. O Ministério da Saúde apóia a decisão do governo por entender que essa medida pode reduzir o número de fumantes.
“O próprio Banco Mundial que aconselha os países nas Políticas Nacionais de Combate ao Tabaco reconhece que essas medidas de preços e impostos são as medidas mais efetivas para reduzir o consumo de produtos de tabaco especialmente entre os jovens e com isso a gente consiga ajudar as Política Nacional de Controle do Tabaco na prevenção da iniciação entre adolescentes,” afirma Tania Cavalcante.
A secretária afirma ainda que a justificativa das indústrias de que pode aumentar o contrabando cobrando uma carga tributária maior é mito.
“Essa relação de causa e efeito é um mito criado pela indústria do tabaco para pressionar os governos. Sempre surge esse argumento que vai aumentar o contrabando ou vai gerar desemprego entre os fumicultores. O próprio Banco Mundial que vem estudando essa questão mostra claramente que não há essa relação. A questão do contrabando está muito mais ligado o crime organizado do que essa diferença de preço imposto entre os países”, reforça Tânia.

Filhos de tabagistas sofrem com fumo passivo
Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no final do ano passado, sobre mortalidade devido ao tabagismo passivo em todo o mundo mostrou que, no Brasil, morrem cerca de 7,5 mil brasileiros todos os anos devido a essa exposição altamente evitável. Um exemplo que deveria começar em casa: pais tabagistas de crianças e jovens portadores de asma, doença mais presente na infância, passam para seus filhos cerca de 4.700 substâncias nocivas presentes na fumaça do cigarro.
“Crianças que sofrem de asma que são expostas à fumaça do cigarro estão mais propensas a ter crises de falta de ar, chiado no peito e tosse”, explica o pneumologista do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Ricardo Meirelles.
O médico alerta ainda que o tratamento deve ser permanente, com cuidados  relativos à administração das medicações e com o ambiente. No caso das gestantes tabagistas, o risco é dobrado: fazem mal à própria saúde e à do bebê.

Ministério ajuda quem quer parar de fumar
Em 2010, o Departamento de Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde (SUS) realizou mais de 2 milhões de atendimentos a cidadãos interessados no tema tabagismo. Em 80% dos atendimentos, as pessoas eram fumantes. Do total de pessoas atendidas, 60% estavam interessadas em como parar de fumar e 20%, em como ajudar outra pessoa a parar de fumar.

Os dados mostram, também, que 30% dos atendidos tinham entre 20 e 29 anos e que 42% tinham o ensino fundamental incompleto. E 78% das pessoas que buscaram atendimento conheceram a Ouvidoria por meio dos maços de cigarro.

Além disso, o tratamento para pessoas que querem parar de fumar – disponível no SUS – terá acréscimo de 63% em seu orçamento. Em 2011, o valor investido deve chegar a R$ 45,6 milhões, contra os R$ 28 milhões aplicados em 2010.

“Temos de acabar com o hábito de fumar porque tem gente que fuma um ou dois cigarros por dia e diz que isso não é vício. Fumar um cigarro que seja já é prejudicial à saúde e essa pessoa precisa ser ajudada a parar”, alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Entre 2005 e 2010, foram investidos R$ 86,2 milhões no tratamento de fumantes. Neste período, o Ministério da Saúde adquiriu e distribuiu às Secretarias Estaduais de Saúde 26,5 milhões de adesivos, 3,7 milhões de gomas de mascar e 3,2 milhões de pastilhas de nicotina; além de 8,3 milhões de comprimidos de cloridrato bupropiona – medicamento usado no tratamento de fumantes.

CAMPANHA – Já está disponível no portal da saúde (http://www.saude.gov.br/) o material da campanha contra o fumo. Com o tema "Viver bem é viver com saúde. Fique longe do cigarro", o Instituto Nacional de Câncer (INCA), com o apoio do Ministério da Saúde, lança mais uma campanha para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto e criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488. O objetivo é reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. 



Fonte: Vanessa Silvestre
Agência Saúde

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Blog do Osmundo: SE NÃO QUISER ADOECER - "TOME DECISÃO".

Blog do Osmundo: SE NÃO QUISER ADOECER - "TOME DECISÃO".

PLANOS DE SAÚDE - Desconto na mensalidade para quem cuida da saúde

ANS publica Resolução Normativa que estimula operadoras a oferecer prêmios e desconto em mensalidade para beneficiários que optarem por programas de promoção da saúde

Os usuários dos planos de saúde poderão ter desconto na mensalidade ao participarem em programas de envelhecimento ativo. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta segunda-feira, 22 de agosto de 2011, a Resolução Normativa 265 que incentiva as operadoras a estimular a adesão dos beneficiários a programas de promoção da saúde e envelhecimento ativo, podendo oferecer desconto nas mensalidades ou prêmios aos clientes que aderirem.

O objetivo da norma é ampliar o esforço para inverter a lógica existente hoje no setor Saúde, pautado pelo tratamento da doença e não pelo cuidado.

O programa é extensivo aos planos de saúde individuais ou familiares e coletivos empresariais ou por adesão. A formatação dos programas será orientada por cada plano, observando as características de seu público e da região de residência do beneficiário.

Na proposta da ANS, o beneficiário que aderir a algum programa deste tipo poderá ter o desconto, sem discriminação por idade ou doença preexistente. E não será permitido vinculá-lo a resultados alcançados. O desconto ou a premiação estará vinculado apenas à participação.

Programas voltados para o envelhecimento ativo envolvem ações para a prevenção e para o acesso a cuidados primários de saúde que visam detectar e gerenciar precocemente as doenças crônicas. Estas, associadas à idade avançada, são responsáveis pela maior parte das perdas da capacidade funcional dos indivíduos. Em sua maioria, as doenças crônicas são passíveis de prevenção com base nos cuidados primários de saúde ao longo da vida.

Para Mauricio Ceschin, diretor presidente da ANS, “esta resolução traz uma mudança de paradigma: o objetivo de um sistema de saúde não deve ser só o tratamento de doenças e sim prevenir doenças e promover saúde. Estamos, pela primeira vez, buscando alinhar incentivos econômicos com o objetivo de promoção de saúde. A ANS convida os beneficiários de planos de saúde a participar desta mudança.”

O tema, além de integrar a Agenda Regulatória da ANS, é um conceito adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), amplamente utilizado em vários países. A nova RN também vem ao encontro das políticas desenvolvidas pelo Governo Federal para enfrentar e deter Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CDNT) no Brasil.

Esta Resolução Normativa ficou em consulta pública por trinta dias e recebeu a participação de mais de 14 mil contribuições, sendo 70% do total encaminhadas por usuários de planos de saúde.





Fonte: Ministério da Saúde

Ministério da Saúde amplia tratamento para crianças com aids


O tipranavir é o primeiro medicamento que auxilia quando não há resposta ao tratamento ou falha na terapia adotado no país para menores de 6 anos de idade



As crianças que vivem com aids no Brasil vão poder contar com novos tratamentos a partir da próxima semana. O Ministério da Saúde incluiu no esquema terapêutico de crianças e adolescentes o primeiro antirretroviral (ARV) incorporado ao SUS exclusivamente para esses pacientes, o tipranavir. A droga entra como opção mais confortável de medicação de 3ª linha, ou seja, moderna e indicada para vírus resistentes – a 1ª linha é composta por medicamentos mais usuais e utilizados em tratamentos iniciais. O tipranavir é também o primeiro medicamento de resgate, que auxilia quando não há resposta ao tratamento ou falha na terapia, adotado no país que poderá ser utilizado por menores de 6 anos de idade.

“Além de ampliar a qualidade de vida dessa população e proporcionar melhor adesão ao tratamento contra a doença, a medida atualiza o consenso pediátrico atual”, destaca o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco. Farão parte das recomendações outras duas formulações (fosamprenavir solução oral e darunavir pediátrico). Em combinação com o ritonavir solução oral, estes medicamentos são potencializados e inibem a replicação do HIV, ajudando a reduzir a infecção das células saudáveis do organismo.

Até então, o esquema de resgate terapêutico de 3ª linha era feito com ARV indicados para adultos e utilizados por crianças como medida excepcional. Os menores de 5 anos e de baixo peso só tinham a opção do inibidor de protease (lopinavir/ritonavir), utilizado quando ocorria falha terapêutica com os medicamentos prescritos no tratamento inicial. Com uma formulação mais moderna, cada dose do fosamprenavir, por exemplo, representa ¼ do volume da dose do amprenavir, que será substituído.

Ao todo, o Ministério da Saúde oferece 13 drogas para crianças que desenvolveram a doença. Atualmente existem no Brasil 4.006 menores de 13 anos em tratamento, sendo que 186 deles estão utilizando medicamentos de 3ª linha. O orçamento para o acesso universal aos antirretrovirais no Brasil é da ordem de R$ 846,7 milhões e o investimento brasileiro em ARV para crianças é de R$ 9,7 milhões.

Orientação - Médicos e farmacêuticos de Unidade de Dispensação de Medicamentos (UDM) dos serviços de saúde especializados em HIV/aids receberam nota técnica sobre os novos ARV. O documento traz informações de prazos de armazenamento e realização de testes de genotipagem para verificar a resistência do HIV e indicações de uso desses medicamentos no Brasil, para que o médico prescreva a melhor combinação de antirretrovirais para o paciente.

No texto, os médicos também são alertados a repassar aos pais e cuidadores de crianças com aids informações sobre como administrar as doses dos remédios. O frasco do ritonavir pode durar de três a seis meses e o curto período de validade (6 meses) se dá em decorrência da própria formulação do medicamento. Por esta razão, os usuários são orientados a retornar com o frasco do medicamento a cada consulta e retirada do ritonavir na UDM, para melhor controle do produto. A precaução é para evitar que a criança tome medicamento vencido.

sábado, 13 de agosto de 2011

14 milhões de crianças devem tomar gotinhas contra a paralisia infantil hoje



Por causa da vacina, Brasil está livre da doença desde 1989




Mais de 14 milhões de crianças menores de cinco anos de idade devem ir aos postos de saúde de todo o Brasil neste sábado (13) para tomar a segunda dose da vacina que protege contra a poliomielite, uma doença que pode causar paralisia infantil. Em 18 Estados, mais de 17 milhões de pequenos que tiverem entre um e seis anos de idade devem se proteger também contra o sarampo.
Elza Fiuza/ABr
Mãe segura o filho, que recebeu a primeira dose da vacina contra a poliomielite


O horário da vacinação é de 8h às 17h. 
A primeira dose da vacina, que é aplicada em forma de “gotinhas”, foi aplicada em uma campanha nacional realizada no dia 18 de junho. Tanto as crianças que tomaram a primeira dose quanto aquelas que não foram imunizadas devem ir ao posto de saúde. Essas vacinas são oferecidas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e estão disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde, para a imunização de rotina. 

Mas tomar a dose durante as campanhas de vacinação reforça a proteção das crianças. A vacina contra a doença é feita com o vírus vivo atenuado, “enfraquecido”, então não há risco de contrair a doença de verdade – as vacinas são dadas para que o corpo crie uma defesa contra a infecção e fique “treinado” para combater o vírus.

Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, diz que tomar a dose durante a campanha também contribui para a proteção da comunidade como um todo.

– Tomando a vacina, o vírus atenuado se distribui no meio ambiente, protegendo aquela criança que não foi ao posto de saúde. Por isso o Brasil tem essa estratégia de fazer grandes campanas de vacinação em curto espaço de tempo.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que esse é o chamado “efeito rebanho”.

– Acontece uma espécie de bombardeio do vírus vacinal, formando uma capa protetora no meio ambiente, que favorece também as crianças que, por algum motivo, não receberam a vacina.

O objetivo da campanha é vacinar ao menos 95% das 14 milhões de crianças – se a vacinação ficar abaixo desse índice, há riscos para o país. Ao todo, 115 mil postos de saúde estarão abertos neste sábado.

De acordo com o Ministério da Saúde, a dose não tem contraindicação, mas crianças que estejam com febre acima de 38ºC ou com alguma infecção devem ser avaliadas antes de tomar a vacina. Os pequenos que estejam imunodeprimidos (com sistema de defesa do corpo muito sensível), como aquelas que passam por tratamento contra o câncer ou têm Aids, não devem tomar a vacina.

Entenda a doença

A poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus selvagem, que pode atingir o sistema nervoso central e causar paralisia muscular ou até a morte.

A doença é altamente infecciosa e afeta principalmente crianças pequenas. O vírus é transmitido por meio de água e alimentos contaminados e se multiplica no intestino, de onde pode se alastrar e invadir o sistema nervoso. Com isso, ele pode destruir neurônios motores, que ativam os músculos. O paciente pode ter a chamada paralisia flácida, que atinge principalmente os membros inferiores.

Uma em cada 200 pessoas infectadas acaba ficando paralisada de forma irreversível. Entre essas pessoas, de 5% a 10% morrem porque os músculos envolvidos na respiração ficam paralisados.

Por causa das campanhas de vacinação contra a doença, realizadas no Brasil há mais de 30 anos, o país não registra casos da doença há mais de 20 anos – o último caso foi confirmado em 1989, na Paraíba.

O problema é que o vírus ainda circula em algumas regiões do mundo: em 26 países ainda há casos da doença e em quatro (Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão) a transmissão é constante. Por isso é preciso continuar vacinando, para que a doença não volte.

Fonte:  R7 NOTÍCIAS