quinta-feira, 28 de junho de 2012

Governo lança Programa Brasil Mais Seguro para reduzir criminalidade e impunidade

Iniciativa do Ministério da Justiça  lançada nesta quarta (27), em Alagoas, tem como objetivo reduzir a criminalidade e a impunidade .

O programa Brasil Mais Seguro, lançado como modelo em caráter piloto, vai receber do governo federal cerca de R$ 25 milhões em investimentos, para ações de combate ao crime em Alagoas. O acordo de cooperação foi assinado nesta quinta-feira (27), pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo e o governador Teotônio Vilela, em Maceió.

Os recursos serão encaminhados ao sistema de Justiça, às Polícias Federal e Rodoviária Federal que atuam no estado, e serão usados na aquisição de equipamentos, capacitação e aperfeiçoamento da polícia técnica, e na instalação de bases fixas e móveis de videomonitoramento.
Em contrapartida, o estado se compromete a promover concurso público na área de segurança para as polícias civil e militar e criar um departamento especializado para investigação de homicídios dentro da Polícia Civil. Será instituída também bonificação aos policiais que apreenderem armas. A parceria prevê, ainda, o reforço da atuação da Força Nacional de Segurança Pública no fortalecimento da perícia criminal e no monitoramento das áreas de maiores índices de criminalidade.

Programa Brasil Mais Seguro

O programa integra o Plano Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, que promove ações voltadas para o fortalecimento das fronteiras, o enfrentamento às drogas, o combate às organizações criminosas, a melhoria do sistema prisional, a segurança pública para grandes eventos, a criação do Sistema Nacional de Informação em Segurança Pública e a redução da criminalidade violenta.

O Programa de Redução da Criminalidade Violenta, lançado com o nome Brasil Mais Seguro, tem como objetivo induzir e promover a atuação qualificada e eficiente dos órgãos de segurança pública e do sistema de justiça criminal, focado na qualificação dos procedimentos investigativos e na maior cooperação e articulação entre as Instituições de Segurança Pública e o Sistema de Justiça Criminal (Poder Judiciário e Ministério Público).

O Brasil Mais Seguro prevê três eixos de atuação: a melhoria da investigação das mortes violentas; o fortalecimento do policiamento ostensivo e de proximidade (comunitário); e o controle de armas.

Programa Piloto

O programa piloto foi lançado em Alagoas porque o estado tem 60 assassinatos 100 mil habitantes, o maior índice entre os estados brasileiros. Segundo o Sistema Nacional de Mortalidade do Ministério da Saúde, em três décadas o número de homicídios cresceu mais de 420%.

O estado registra também centenas de solicitações de perícia no tocante a homicídios - considerando o período de janeiro a maio de 2012, 590 laudos estão pendentes, isso corresponde a 97% dos laudos.  Existem, ainda, 3.315 laudos periciais pendentes no Estado e aproximadamente 3.000 mandados de prisão em aberto.

Fonte: Portal do Planalto e Ministério da Justiça

terça-feira, 26 de junho de 2012

Gripe suína matou 15 vezes mais do que se imaginava


A pandemia de gripe suína ocorrida em 2009 assustou o mundo. Até os jogos da Libertadores daquele ano foram adiados por conta do surto que assolou o México, um dos países mais afetados pela doença. Só agora, três anos depois, a Organização Mundial de Saúde conseguiu dimensionar como a gripe suína afetou o planeta.


A estimativa inicial supunha que a doença tinha matado 35 mil pessoas em todo o globo. Na época, expectativas mais pessimistas elevaram essa contagem para 284 mil pessoas. Agora, pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em Atlanta (EUA), reajustaram essa contagem para 570 mil pessoas.

Normalmente, um surto de gripe mata de 250 mil a 500 mil pessoas todo ano. Cerca de 90% das mortes são de idosos com mais de 65 anos e em torno de 55% delas acontecem em países africanos ou do sudeste asiático, de acordo com as estatísticas da OMS.
Segundo a entidade, a mortalidade da gripe suína foi 3,5 vezes maior que um surto de gripe comum, o que corrobora a estimativa de quase 600 mil mortos pela gripe suína em 2009. (mais na New Scientist)

Fonte: Charles Nisz 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

GRIPE - Início do inverno causa alerta para cuidados com a saúde

O Ministério da Saúde reforçou, por meio de nota técnica, os cuidados que a população precisa ter com a síndrome gripal, em decorrência da chegada do inverno, estação mais fria do ano, que começa nesta quinta-feira (21). Esta é a época em que as doenças respiratórias mais se proliferam e se intensifica a circulação dos vários subtipos do vírus da gripe. A situação também exige atenção redobrada para as medidas de vigilância epidemiológica e de assistência apropriadas, principalmente na região Sul, onde o inverno costuma ser mais rigoroso. O comunicado trouxe o alerta para os profissionais de saúde de todo o país e orienta a utilização do novo Protocolo de Tratamento da Influenza, que foi revisado no ano passado pelo Ministério da Saúde.
O protocolo tem como objetivo atualizar os profissionais de saúde com as medidas adequadas para reduzir a transmissão e evitar os casos graves pelo subtipo A/H1N1 2009. A ideia é esclarecer e destacar as recomendações do Ministério da Saúde em relação aos procedimentos que devem ser adotados em caso de suspeita de casos da gripe A/H1N1. O protocolo traz a orientação sobre o acesso rápido ao antiviral oseltamivir, medicamento usado no tratamento da gripe e que ajuda a reduzir as complicações e, até mesmo, os óbitos pela doença.
O diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, reforça a orientação do Ministério da Saúde para que os médicos prescrevam o medicamento, quando a pessoa apresentar os sintomas da síndrome gripal, independentemente de resultados de exames laboratoriais ou sinais de agravamento. “Todas as pessoas que apresentarem a síndrome gripal e que fazem parte dos grupos mais vulneráveis para complicações - como as gestantes, crianças pequenas, os idosos e portadores de doenças  crônicas - devem iniciar o tratamento”, observa Maierovitch. Os sintomas são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor na garganta, cefaleia (dor de cabeça) ou mialgia (dor nos músculos) ou artralgia (dor nas articulações).
Em caso de agravamento da síndrome gripal, mesmo não sendo dos grupos mais vulneráveis, o tratamento com o antiviral oseltamivir deve ser iniciado com urgência. O agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais ou dor muscular intensa.
ESTOQUE -O Ministério da Saúde enviou para estados e municípios 9,7 milhões de caixas do remédio oseltamivir, conhecido como tamiflu, entre 2010 e os cinco primeiros meses deste ano. Cada caixa contém 10 comprimidos. “O Ministério da Saúde descentralizou, desde 2011, um volume suficiente deste antiviral para todos os estados brasileiros e mantém um estoque estratégico, capaz de suprir qualquer nova necessidade”, explica Cláudio Maierovitch. O número de doses do medicamento repassado é ainda maior, já que a soma não contabiliza o insumo farmacêutico encaminhado diretamente para que os estados possam encapsular o remédio, caso seja necessário.
Como medida preventiva, o Ministério da Saúde realizou levantamento dos estoques que cada unidade da federação contabiliza e vai encaminhar mais caixas do medicamento para estados e municípios. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde tem atuado, em parceria com estados e municípios, analisando a situação de cada localidade para garantir atendimento adequado à população.
O vírus da gripe A H1N1 ainda circula no mundo inteiro, agora, de forma localizada, sendo pouco provável a ocorrência de epidemias, como ocorreu em 2009. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos registrados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia como encerrada.
PROTEÇÃO- Agora, grande parte da população está protegida contra o vírus, seja porque teve a infecção natural em 2009 (estima-se que até 30% da população pode ter tido influenza pelo subtipo A H1N1) ou porque se vacinou nas campanhas de vacinação realizadas pelo Ministério da Saúde. Circulação localizada do vírus pandêmico tem ocorrido em praticamente todos os países do mundo. Para responder a essa situação, a OMS manteve esse subtipo entre os três que fazem parte da composição da vacina contra a influenza, protegendo os grupos mais vulneráveis às complicações, como as mulheres grávidas, as crianças menores de dois anos e os idosos.
No Brasil, a campanha de vacinação contra a gripe para o inverno de 2012, recentemente realizada, atingiu cobertura acima de 80%, uma das mais altas do mundo. Mas a produção de anticorpos contra o vírus da influenza só se inicia após duas semanas da aplicação, não garantindo a proteção imediata, que seria necessária em uma situação de surto.
“Portanto, em caso de aumento na transmissão da doença, a medida mais eficaz, para evitar agravamento dos casos e óbitos, é o acesso rápido ao antiviral oseltamivir”, assegura Maierovitch. O ideal é que o medicamento seja utilizado após 48 horas depois do início dos sintomas. O antiviral, no entanto, apresenta benefícios mesmo se passado este prazo após o estabelecimento das manifestações clínicas.
Como forma de prevenir a população de infecções pelo vírus da gripe, o Ministério da Saúde orienta ações de higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.
As pessoas com síndrome gripal devem procurar o médico o quanto antes. Com a orientação do profissional de saúde, nestas situações, as pessoas devem permanecer em casa, afastando-se de suas atividades por pelo menos uma semana e evitando o contato próximo com outras pessoas. As medidas de higiene indicadas devem ser reforçadas também entre os familiares.
Fonte:  Amanda Costa, da Agência Saúde-Ascom/MS

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Ministério da Saúde alerta sobre condutas frente a casos de influenza por A/H1N1


O Ministério da Saúde alerta os profissionais de saúde para a chegada do inverno, no próximo dia 22 de junho, época em que se intensifica a circulação dos vários subtipos do vírus da influenza, exigindo atenção redobrada para as medidas de vigilância epidemiológica e de assistência apropriadas. Particularmente, é preciso esclarecer bem e implantar as recomendações do Ministério sobre possíveis casos de influenza pelo subtipo do vírus de influenza A/H1N1 2009.O subtipo do vírus de influenza denominado A/H1N1 2009 surgiu no início daquele ano, no México, e foi responsável pela pandemia de influenza registrada naquele ano.Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos registrados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia como encerrada. Uma pandemia ocorre quando aparece um subtipo completamente novo do vírus da influenza. Nessa situação, como toda a população é suscetível, há uma disseminação rápida desse novo subtipo. No século passado, esse fenômeno ocorreu três vezes, em 1918, 1957 e 1968.  Na pandemia de 2009, a grande maioria dos casos foi leve, com cura espontânea, sem complicações. Entretanto, em alguns casos, houve a ocorrência de casos graves, principalmente em alguns grupos como gestantes, crianças pequenas, idosos, obesos e portadores de doenças crônicas.


Mesmo com o fim da pandemia, o subtipo A/H1N1 2009 continua circulando no mundo inteiro, agora produzindo apenas surtos localizados, porque a maioria das pessoas já está protegida contra ele, seja porque tiveram a infecção natural em 2009 (estima-se que até 30% da população podem ter tido influenza pelo subtipo A/H1N1 2009) ou porque se vacinaram nas campanhas realizadas em 2010, 2011 e 2012. Esses surtos vêm ocorrendo em praticamente todos os países do mundo, e também no Brasil.


Para responder a essa situação, a OMS manteve esse subtipo entre os três que fazem parte da composição da vacina contra a influenza, protegendo os grupos mais vulneráveis às complicações, como as mulheres grávidas, as crianças menores de 2 anos e os idosos. Em nosso país, a campanha de influenza para o inverno de 2012, recentemente realizada, atingiu cobertura acima de 80%, uma das mais altas do mundo.Além da garantia da vacinação dos grupos vulneráveis, o Ministério da Saúde revisou e divulgou, no ano passado, um novo Protocolo de Tratamento da Influenza (clique aqui para acessar),  visando atualizar os profissionais de saúde com as medidas adequadas para reduzir a transmissão e evitar os casos graves pelo subtipo A/H1N1 2009. Entre essas medidas destacam-se:


1.
 Ações de higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável;


2. Procurar um serviço de saúde caso apresente a síndrome gripal, que é definida pelo surgimento, simultaneamente, de febre de início súbito + tosse ou dor na garganta + cefaleia (dor de cabeça) ou mialgia (dor nos músculos) ou artralgia (dor nas articulações);


3.
 Quando se comprovar que há circulação do subtipo A/H1N1 2009, os médicos devem prescrever o antiviral oseltamivir, o mais precocemente possível, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento, em todas as pessoas que apresentarem a síndrome gripal, particularmente nos grupos vulneráveis para complicações, como as gestantes, crianças pequenas, idosos, obesos e portadores de doenças crônicas.


Não há indicação para suspender atividades sociais ou aulas, porque isso não se mostrou efetivo para reduzir a transmissão do A/H1N1 2009, servindo apenas para criar uma sensação de insegurança nas pessoas. A utilização da vacina, nessa situação atual, também não é recomendada porque a produção de anticorpos contra o vírus da influenza só se inicia após duas semanas da aplicação, não garantindo a proteção imediata, que seria necessária num surto que geralmente é de duração muito limitada. Estudos realizados durante a pandemia mostraram que a medida que se revelou mais eficaz para evitar casos complicados e óbitos é o acesso rápido ao antiviral oseltamivir.
O Ministério da Saúde descentralizou, desde 2011, um estoque suficiente desse antiviral para todos os estados brasileiros e mantém um estoque estratégico capaz de suprir qualquer nova necessidade.




Campanha deve vacinar 13,5 milhões de crianças contra a poliomielite em todo o País

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (13) a realização de mais uma campanha nacional de vacinação contra a poliomielite.  A campanha inicia neste sábado (16), se estendendo até o dia 06 de julho, e será realizada em parceria com estados e municípios. A meta é imunizar, contra a paralisia infantil, 95% do total de 14.1 milhões de crianças menores de cinco anos de idade, o que representa 13,5 milhões. Neste sábado, o ministro participa, em Minas Gerais, do Dia D de mobilização nacional. Todas as crianças menores de 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenha sido vacinadas.
Durante a apresentação da campanha, o ministro reforçou a importância do Dia D . “Além de todos os impactos positivos e um grande poder de mobilização, a campanha da pólio contribui para a atualização do calendário de vacinação”, assegurou, destacando que os pais têm um papel decisivo neste processo. O ministro lembrou que o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, é um dos maiores programas gratuitos do mundo. Segundo ele, o PNI vem contribuindo para diminuir a mortalidade na infância no Brasil.
Em todo o país, 115 mil postos estarão funcionarão, das 9h às 17h. Além das unidades permanentes, shopping centers, rodoviárias, escolas, entre outros locais, vão receber postos móveis. Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na campanha, com a utilização de 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
Serão distribuídas 23 milhões de doses da vacina oral. O Ministério da Saúde está investindo R$ 37,2 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios. Além deste valor, o Ministério da Saúde também destinou R$ 16,7 milhões para a aquisição das vacinas. Neste ano, a campanha acontecerá em etapa única.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que a campanha deste primeiro semestre é com a vacina oral, as chamadas gotinhas. Ele destacou que, em agosto, será realizada, em todo o país. a campanha de multivacinação com a introdução da pentavalente e reforço das outras vacinas no calendário básico.    
A partir de agosto deste ano, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. 
Esquema sequencial da vacinação para crianças que iniciam o calendário  
 Idade
Vacina
2 meses
Vacina Inativada poliomielite - VIP
4 meses
VIP
6 meses
Vacina oral poliomielite (atenuada) - VOP
15 meses
VOP


VACINA– A vacina contra a pólio é segura. Ela se destina a todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, para serem avaliadas se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º Celsius, ou com alguma infecção também devem ser avaliadas por um médico.
PREVENÇÃO - Não existe tratamento para a pólio e, somente a prevenção por meio da vacina, garante a imunidade à doença. O Brasil está livre da poliomielite há mais de 20 anos. O último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba.
Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. E é apenas por meio da vacinação que se pode garantir que o vírus não volte a circular em território nacional.
Apesar de não haver registro de casos de pólio há 23 anos no Brasil, é importante manter campanhas de vacinação anuais porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país. Isso porque, o vírus ainda circula no mundo. Entre 2007 e 2012, 35 países registraram casos de poliomielite, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.
A DOENÇA - A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças de até 5 anos. É transmitida pelo poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão.
O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é, geralmente, de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.  

Fonte: Por Amanda Costa e Jorge Alexandre Araújo, da Agência Saúde

domingo, 10 de junho de 2012

Dia Nacional de Imunização: saiba mais sobre o calendário de vacinação




Ontem, 9 de Junho, foi o Dia Nacional de Imunização.  
E o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, tem muito que comemorar. O programa nasceu em 1973 com o objetivo de coordenar as ações de imunizações no Brasil. Mas há quase quatro décadas, vem mudando a história do país.  Ao longo do tempo, sua atuação apresentou avanços consideráveis e hoje, é parte integrante do Programa da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo a coordenadora do PNI, Carla Domingues, o Ministério da Saúde disponibiliza por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)  42 imunobiológicos (vacinas e soros) que estão disponíveis em 34 mil salas de vacinas existentes no país. “É muito importante que as pessoas procurem um posto de saúde, se protejam e mantenham o cartão de vacinação atualizado, pois a vacinação é a maneira mais eficaz de evitar diversas doenças, como sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B, entre outras”, explica Carla.

Cada vacina segue um esquema diferenciado, por isso é necessário que o paciente complete o ciclo determinado por cada uma. “Existem vacinas que necessitam de uma dose, outras de duas ou três. Apenas com o esquema completo, a pessoa vai estar devidamente imunizada, pois o organismo vai criar anticorpos em níveis adequados e a vacina terá uma eficácia em torno de 95 a 100%. Um exemplo é a hepatite B: você toma uma dose, depois de trinta dias outra e com seis meses, você toma a terceira dose. Mas infelizmente, muitos se esquecem da terceira dose”, explica.

A cobertura vacinal do PNI engloba diferentes faixas etárias. “Vale ressaltar que os postos de vacinação não disponibilizam apenas vacinas para crianças, mas também para os adolescentes, idosos, para a família toda”, afirma Carla.

A vacina contra meningite C, por exemplo, é administrada em duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade. Outro exemplo é vacina contra febre amarela, onde é indicada uma dose aos residentes ou viajantes para os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
A população indígena também está dentro do PNI, onde são oferecidas diversas vacinas para diferentes faixas etárias.

As viagens internacionais não ficam de fora. Todos aqueles que pretendem visitar outros países devem estar vacinados contra o sarampo e a rubéola. Os vírus causadores dessas doenças ainda circulam intensamente em diversos países do mundo. Por isso, ao viajar para o exterior, as pessoas que não foram vacinadas ficam expostas ao risco de contrair sarampo e rubéola, podendo contribuir a reintrodução dessas doenças no Brasil. É importante que os viajantes não vacinados recebam a vacina pelo menos 15 dias antes da partida. A vacina tríplice viral, disponível pelo SUS, é eficaz contra sarampo, rubéola e caxumba.

Evolução - O esquema de vacinação do Brasil tem crescido a cada ano. Em 1992, por exemplo, o PNI disponibilizava 12 tipos de vacinas e atualmente, esse número subiu para 14. Outra conquista foi a manutenção da erradicação da poliomielite e do sarampo e a eliminação do tétano neonatal. Além disso, doenças como difteria, coqueluche, tétano acidental, hepatite B, meningites, febre amarela, formas graves da tuberculose, rubéola e caxumba também foram controladas em alguns estados brasileiros.
Doses – A cada ano, o Ministério da Saúde aumenta sua cobertura vacinal. Carla lembra que, em 2006, foi incluída no calendário do Ministério a vacina contra o rotavírus, e em 2010, doses para meningite C conjugada. “Neste ano, estaremos introduzindo a pentavalente e a pólio inativada no calendário. O PNI é um programa que está sempre crescendo no sentido de ampliar a oferta de imonubiológicos para a população brasileira. Lembrando também que o Brasil é o país que mais oferece vacinas gratuitas por meio da rede pública”, comemora.

Curiosidades - O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971 e, no mundo em 1977 na Somália.
Outro resultado de destaque é a ausência de registros da paralisia infantil há 22 anos e do sarampo, há dez anos no Brasil.

Fonte: Karolline Soares / Blog da Saúde 

GENÉRICOS: Eles têm o mesmo efeito e são bem mais baratos, aponta pesquisa



Informação Importante!

Produção da Web Rádio Saúde/Agência Saúde - Ascom/MS
Confira a programação ao vivonotícias e podcasts da Web Rádio Saúde


07/06/2012 

LOC/REPÓRTER: A diferença de preço entre os remédios genéricos e os de marca é de 53 por cento em média, mas alguns casos essa diferença chega a dois mil por cento. Foi o que constatou uma pesquisa realizada pela Fundação Procon de São Paulo em farmácias e drogarias da capital e do interior do estado. Um exemplo é o genérico Diclofenaco Sódico de 50 miligramas com 20 comprimidos na caixa. Ele foi encontrado por 90 centavos, enquanto em outra farmácia, o anti-inflamatório Voltaren, que possui o mesmo princípio ativo, estava custando 24 reais e 90 centavos, uma diferença superior a 2.700 por cento entre os preços. O assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia, Jarbas Tomazoli, garante que os genéricos fazem o mesmo efeito do medicamento de marca, com a vantagem de serem mais baratos.
TEC/SONORA: assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia - Jarbas Tomazoli
"A orientação que eu tenho que dar para população é uma orientação de que o medicamento genérico substitui sim o medicamento de referência e a questão econômica é o ponto que o acesso ao medicamento seja facilitado."
LOC/REPÓRTER: O farmacêutico explica que qualquer medicamento, inclusive os genéricos, passa por testes na Anvisa, Agência  Nacional de Vigilância Sanitária e, por isso, são seguros para o consumidor:
TEC/SONORA: assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia - Jarbas Tomazoli
"Questão da garantia da qualidade, da segurança dos medicamentos genéricos isso é dada pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária que analisa esses medicamentos, que garante através de testes, a segurança e a qualidade desses medicamentos."
LOC/REPÓRTER: Antes de fazer a pesquisa o consumidor pode consultar a lista de preços máximos dos medicamentos, disponível no site da Anvisa, no endereço:  www.anvisa.gov.br.
Reportagem, Hortência Guedes 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Blog do Osmundo: Técnica combate abstinência de dependentes de coca...

Blog do Osmundo: Técnica combate abstinência de dependentes de coca...: Pesquisadores brasileiros deram um passo importantíssimo na luta contra a dependência química. Eles desenvolveram uma técnica para curar ...

Técnica combate abstinência de dependentes de cocaína - Cientistas brasileiros deram um passo importantíssimo na luta contra a dependência química.


Pesquisadores brasileiros deram um passo importantíssimo na luta contra a dependência química. Eles desenvolveram uma técnica para curar os sintomas da abstinência em quem tenta largar o vício da cocaína. Nos testes, esse novo método teve resultados surpreendentes.
Veja informações sobre vagas na pesquisa que combate à abstinência

Uma touca na cabeça, 20 sessões de 12 minutos ao lado de uma máquina. Quando topou o tratamento experimental, o cabeleireiro usava 5 gramas de cocaína por dia, já tinha tomado remédios e passado por duas clínicas de reabilitação.

“Não conseguia ficar nem um dia sem. A vontade de usar era muito grande. Era equivalente a você estar com sede, muita sede, e querer tomar água”, disse o cabeleireiro.

Ele e outros 24 usuários da droga foram submetidos no instituto de psiquiatria da USP à estimulação magnética transcraniana. Uma técnica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento da depressão.
 Profº  Dr. Marco Antonio Marcolin

A máquina gera um campo magnético. No cérebro do dependente de cocaína, ele ativa as áreas responsáveis pelo poder de decisão e pela sensação de saciedade, que ficam comprometidas quando o dependente sente falta da droga.

“O campo magnético faz com que o paciente volte a ter capacidade de decidir em relação ao uso dele, e escolher, e não usar”, afirmou Philip Ribeiro, pesquisador Instituto Psiquiatria USP.

O estudo, o primeiro do mundo de caráter científico a analisar os efeitos da estimulação magnética em dependentes de cocaína, foi bem recebido em congressos internacionais de psiquiatria. Em 80% dos pacientes, houve redução da fissura, o desejo de usar a droga, e também do consumo de cocaína.


Exames de urina comprovaram a mudança de comportamento. O cabeleireiro conseguiu se livrar do vício.


“Hoje em dia eu não tenho vontade nenhuma, não sinto a menor vontade de fazer uso da cocaína nem de nenhum tipo de droga”, revelou o cabeleireiro.


Os pesquisadores dizem que novos estudos são necessários e que é preciso aliar o tratamento a outras terapias para evitar recaídas.


Agora, eles querem repetir a experiência com usuários de crack. Mas fazem uma ressalva: apesar de promissor, o tratamento não consegue reverter um dos efeitos mais dramáticos das drogas.


“A droga precocemente leva a lesões no sistema nervoso, então a capacidade cognitiva, de raciocínio, não se recuperou. Melhora em tudo, menos nisso”, explicou Marco Antonio Marcolin, orientador da pesquisa.
O tratamento pode provocar dor de cabeça e tontura, e não é indicado para quem usa marcapasso ou é epilético.
Há vagas para dependentes que quiserem participar da segunda fase da pesquisa, no Instituto de Psiquiatria da USP. Você pode encontrar mais detalhes no site IPq.